A Neoenergia Pernambuco inaugurou, nesta sexta-feira (25), a primeira das 13 subestações previstas no plano de investimentos para os próximos cinco anos. A Subestação Via Mangue, localizada na Rua José Aderval Chaves, em Boa Viagem, é a primeira do Estado totalmente abrigada. Diferentemente dos empreendimentos convencionais, que possuem equipamentos instalados a céu aberto, nesta, todosos componentes ficam na área interna do prédio,com um moderno conceito arquitetônico e visual. No total, foram investidos mais de R$ 50 milhões na nova subestação, considerada uma das maistecnológicas do Brasil.

A solenidade de inauguração, desta sexta-feira, contou com a participação do diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Neoenergia, João Paulo Rodrigues, do diretor-presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral, e da governadora Raquel Lyra.

A Subestação Via Mangue vai promover um incremento de 30% na oferta de energia para os bairros do Pina e de Boa Viagem. Serão mais 52 MVA de potência instalada na região, o suficiente para atender aproximadamente 260 mil pessoas, superior à população do Cabo de Santo Agostinho. Toda a energia será distribuída por meio de 10 circuitos de média tensão. Atualmente, quatro circuitos estão em operação. Os outros seis serão entregues até o final de 2024.

Por ser uma subestação totalmente abrigada, as saídas dos circuitos são subterrâneas, inclusive com embutimento de 350 metros de uma linha de transmissão que supre a unidade. No total, foram investidos R$ 11 milhões apenas no enterramento da rede de alta tensão. Para aumentar a qualidade, a confiabilidade e a continuidade no fornecimento de energia aos bairros atendidos pela SE Via Mangue, foram instalados cerca de 70 religadores. Os equipamentos têm a capacidade de reconfigurar automaticamente os circuitos em caso de interrupção de energia e restabelecer o fornecimento em até dois minutos.

“A Subestação Via Mangue é um empreendimento que dialoga diretamente com o desenvolvimento da Zona Sul do Recife. Esta é uma região que cresce acima da média e, por isso, decidimos nos adiantar e oferecer toda a estrutura energética para assegurar a chegada de novos empreendimentos, sejam residenciais ou comerciais”, afirmou o presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral.

“O projeto dessa subestação traz para a população desta parte do Recife, mais energia elétrica, melhorando a qualidade de vida dos moradores. Aqui nós reforçamos o apoio irrestrito do Governo do Estado em ações como esta da Neoenergia para fazer o nosso Estado voltar a ser protagonista no Nordeste e no Brasil, e o que é melhor, de forma sustentável e sem deixar ninguém para trás”, afirmou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.

A Subestação Via Mangue ocupa uma área de 900m², tamanho 75% inferior ao necessário para a construção do empreendimento, com a mesma capacidade, mas no modelo tradicional, a céu aberto. Para garantir a segurança na área interna da SE, foi instalado o sistema GIS (Sistema Isolado de Gás), que garante a isolação total dos equipamentos contra choque elétrico. Além disso, o prédio conta com um sistema inteligente contra incêndio, que a menor possibilidade de acidente, ele libera CO2, eliminando as chamas.

MEIO AMBIENTE
A SE Via Mangue também possui um diferencial ambiental em relação às demais. Esta será a primeira a utilizar óleo vegetal  em substituição ao óleo mineral como fluído isolante dos transformadores de grande porte. O óleo vegetal possui origem renovável, é biodegradável e possui menor impacto ambiental durante a produção e descarte em comparação com o mineral.

OUTRAS SUBESTAÇÕES
A SE Via Mangue será a segunda entregue no Estado, em 2024. No último mês de fevereiro, a Neoenergia Pernambuco inaugurou a SE Araripina II, no Sertão. Atualmente, existem mais 03 subestações em construção, sendo elas em Garanhuns (SE Mundaú), Petrolina (SE Petrolina III) e Paulista (SE Maria Farinha).

No plano de investimentos da Neoenergia Pernambuco até o final de 2028, estão previstas as entregas de 13 subestações, que promoverão um incremento energético de 10% em relação à rede de distribuição atual. A intenção é acompanhar o desenvolvimento econômico e social do Estado.

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