Uma mulher identificada como Andréa Maria da Silva, de 39 anos, foi morta a tiros em Surubim, no Agreste de Pernambuco, na tarde de quarta-feira (17).

Ela era mãe de Marcela Thaís Maria da Silva, de 22 anos, que morreu carbonizada e foi encontrada com marcas de golpes de faca 11 dias antes, em 6 de julho, também em Surubim.

O assassinato de Andréa aconteceu em uma casa de jogos onde ela trabalhava. A Polícia Civil abriu um inquérito e investiga o crime.

“Foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos, identificar a autoria e a motivação do crime”, afirmou a corporação, por meio de nota.

O corpo de Andréa passou por perícias do Instituto de Criminalística (IC) e foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, também no Agreste de Pernambuco.

Em entrevista à TV Guararapes, após a morte da filha, Andréa contou saber quem tinha assassinado e incendiado Marcela.

Moradores de Surubim suspeitam de uma possível queima de arquivo. As linhas de investigação sobre a motivação do crime serão trabalhadas pela Polícia Civil.

“Foi uma coisa muito planejada, tocou fogo nela para não descobrirem nada, mas, se Deus quiser, essa pessoa vai ser pega. A polícia e a família já sabem quem foi, mas a gente não pode divulgar porque não tem certeza”, disse Andréa.

Ela relatou que a filha foi morta após beber com um homem em um bar na cidade. “A gente vai ‘puxar’ as câmeras. Se ele desceu ou se ele subiu, a polícia vai investigar tudo”, completou a mulher, na entrevista.

A filha foi achada com marcas de faca no pescoço e abraçada a um botijão de gás.

Os bombeiros foram acionados por vizinhos após ouvirem gritos e observarem a casa de Marcela em chamas. Informações iniciais apontam que a mulher teria chegado à residência acompanhada de um desconhecido.

O corpo da jovem foi encontrado carbonizado no primeiro andar de uma kitnet, na rua Márcia Maria, no bairro de São José.

Folhape

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