O prefeito da cidade de Capoeiras, Joaquim Costa Teixeira (PSB), conhecido como Nêgo do Mercado, foi vítima de um atentado na noite da última terça-feira (16). Um homem desconhecido tentou ferir o gestor com uma faca, mas foi contido por pessoas que estavam no local. Não há informações sobre a motivação do crime.
A investida ocorreu quando Nêgo do Mercado visitava um sítio na zona rural do município, onde o prefeito assistia a um treino de vaquejada ao lado dos filhos e de amigos. A Policia Militar foi acionada e enviou uma equipe do 9º BPM ao local.
Segundo a corporação, o prefeito e testemunhas que estavam na festa afirmaram não conhecer o suspeito. Após o ocorrido, todos os envolvidos foram levados para a delegacia.
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, o suspeito tem 58 anos e foi preso em flagrante. Ele passou por procedimentos administrativos e foi encaminhado para audiência de custódia, onde permanece à disposição da Justiça. O nome dele não foi divulgado.
A reportagem tentou contato com o prefeito Nêgo do Mercado, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. Pelas redes sociais, ele informou que está bem.
“Caros amigos, gostaria de tranquilizar a todos e informar que estou bem após o atentado ocorrido hoje. Estou seguro e recebendo o apoio necessário. Agradeço imensamente as mensagens de preocupação e solidariedade que tenho recebido”, escreveu o prefeito ainda na noite de ontem.
Nego do Mercado é pré-candidato à reeleição ao cargo de prefeito de Capoeiras. A convenção partidária que vai confirmar a candidatura dele está marcada para o próximo domingo (21).
Partido e oposição se solidarizam
O PSB de Pernambuco emitiu uma nota se solidarizando com Nêgo do Mercado. O comunicado foi assinado pelo presidente estadual do partido, o deputado Sileno Guedes.
“O PSB de Pernambuco expressa sua solidariedade ao prefeito de Capoeiras, Nego do Mercado, vítima de uma tentativa de homicídio na noite de terça-feira (16), quando realizava uma atividade na zona rural do município. Independentemente da motivação do crime – se por violência política ou pela insegurança pública generalizada vivenciada no estado -, é um episódio que deve ser rigorosamente apurado pelas autoridades”, diz a nota.
JC