O país tomou café da manhã, neste sábado (14), tendo como assunto principal a prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice de Jair Bolsonaro, na chapa das Eleições 2022.
Se no primeiro impacto da notícia, sua detenção possa até ter causado surpresa ou estranhamento por parte dos brasileiros, afinal, não é todo dia, ano, década ou século, que um ex-ministro da Defesa e general do Exército é preso, para quem vem acompanhando de perto os desdobramentos das investigações da Polícia Federal, o cerco ao militar já era até aguardado.
Braga Neto é investigado pela PF como chefe do grupo que planejou a intervenção militar, após a sua derrota juntamente com Bolsonaro nas urnas em 22, bem como teria aprovado um plano para matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), além do ministro do STF, Alexandre Moraes.
Citado por quase 100 vezes nas páginas da Operação Contragolpe, ele, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 35 acusados, foi indiciado pelos crimes de tentativa de abolição do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Indiciamentos esses que podem até soarem logo de cara incomuns em se tratando de um chefe das Forças Armadas, embora que ainda da reserva, mas nada fora da curva, quando tomados como parâmetros os episódios mais recentes da política nacional.
Tristeza ou Glória? Fica a análise, brasileiros!